Aqueduto da Água de Prata

O Aqueduto da Água de Prata, conhecido também por Aqueduto da Água da Prata ou Aqueduto da Prata é uma complexa e extensa obra de engenharia hidráulica renascentista com o propósito de abastecer a cidade de Évora com água.
O Aqueduto da Água de Prata foi construído entre 1531 e 1537, percorre uma extensão de cerca de 18 km desde as Fonte da Prata (nascentes de água) na Graça do Divor, dentro dos terrenos do Convento de São Bento de Castris até ao Chafariz da Praça Grande (hoje Praça do Giraldo), bem no centro da cidade de Évora. Foi
mandado edificar pelo rei D. João III, com projeto do arquiteto régio Francisco de Arruda.
Ao longo dos séculos o Aqueduto foi alvo de algumas alterações, nomeadamente construção de chafarizes ao longo do percurso pelo centro histórico de Évora.
Foi restaurado no século XVIII devido aos danos causados durante as guerras da Restauração. As obras que ocorreram nos séculos XIX e XX não alteraram o seu traço geral original.
A mais recente intervenção junto deste monumento foi feita recentemente quando se limparam os campos próximos em toda a sua extensão.
O monumento foi incluído nos Percursos Ambientais de Évora. A partir o Aqueduto é possível fazer o Percurso da Água da Prata - a pé ou de bicicleta e com três acessos possíveis) - são 8,3 km (só ida) de percurso ambiental, ao longo do troço que foi restaurado no século XIX, sempre com vista panorâmica sobre Évora, e sempre em contacto com a natureza, atravessando campos de montado e quintas.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910. É parte integrante do Centro Histórico de Évora incluído Lista do Património Mundial da UNESCO desde 1986
O Aqueduto é um dos poucos desta época que continua a funcionar na atualidade, contribuindo para o abastecimento da cidade. Devido à forte necessidade de preservação, o Aqueduto entrou para a lista bienal do World Monuments Watch.